Quais as consequências negativas do confinamento no Ambiente?
“A Natureza está a enviar-nos uma mensagem clara”.
Foram estas as palavras de António Guterres, enquanto Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), ao referir-se ao Dia Mundial do Ambiente.
De facto, também nós não podemos deixar de celebrar hoje o Dia Mundial do Ambiente.
Com a pandemia provocada pela doença da COVID-19 e o consequente confinamento, a qualidade do ar melhorou e houve menos emissões de gases poluentes. Mas nem tudo são vantagens!
Em boa verdade, entre as várias consequências negativas provocadas pela pandemia, há algumas relacionadas com o Ambiente que naturalmente se destacam.
Basta pensarmos por um lado, no aumento da produção de embalagens alimentares, máscaras e luvas não reutilizáveis (muitas delas às vezes deixadas em qualquer lado, o que, inevitavelmente, aumentará a acumulação do lixo e a consequente poluição do planeta). Por outro, contribuímos nos últimos meses para um maior consumo de energia gerado pelo confinamento e pelo recurso massivo ao teletrabalho.
O Decreto Regulamentar Regional nº 13/2020/Apublicado hoje no Diário da República n.º 110/2020 veio classificar “como zona especial de conservação (ZEC) o sítio de importância comunitária (SIC) serra da Tronqueira/planalto dos Graminhais (PTMIG0024), na ilha de São Miguel”, no âmbito da Rede Natura 2000.
“A Rede Natura 2000 é uma rede ecológica para o espaço comunitário e tem por objetivo contribuir para assegurar a biodiversidade através da conservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens no território europeu.”
Hoje em dia, cada um de nós tem um papel fundamental na preservação de ecossistemas saudáveis.
O desafio está lançado: reequilibrarmos e melhorarmos a nossa relação com a natureza.